Quando um cigarro não chega
E o copo se esvazia,
Sobra uma nuvem mágica,
De paixão e solidão.
Sonhos, é do que falo
São problemas adiados.
Fossem presente e não futuro,
E estaria o deserto atravessado.
Os trenós que vêm do polo,
Não trazem senão noites nubladas,
E os cães que tais trenós puxam,
Choram logo que param de trabalhar.
Quando um cigarro não chega
E um copo se esvazia
É hora de acordar,
Hora de voltar a sonhar.
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