É o quebrar da última pedra
do meu castelo de forças,
quando a vontade de voltar a viver
se prende no medo de reconstruir.
Ventos sombrios de Inverno
teimam em não desistir,
a luz de um novo florir
tem a preguiça a comandar o trenó.
As memórias de tempos passados
com um sentimento seguro,
fecham os olhos ao presente
e ao pensamento ausente.
Eu espero um milagre do céu,
que sobre neve caia culpa
e na avalanche sentida
se crie um novo olhar.
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