Caminhando de regresso a casa
passo pelo passado,
pelo teu carro estacionado no tempo,
pela saudade de ouvir uma palavra.
Nunca é tarde demais, nunca.
A música de um sonho só acaba
quando a magia se esgota.
E Coimbra não existe sem magia.
Tradição do final infeliz
que faz do Mondego um ribeiro,
chegou no início de Janeiro.
Aproxima-se o dia do fim
e não serei justo ou cruel,
sou só palavras que escrevo neste papel.
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