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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Noite de morte

Sinto que passas por mim
mesmo se eu me afastar.
Choro então, por ti
ao lado do teu irmão mar.

Procuro na noite da morte
uma solução perdida.
Viajo na minha cabeça
tenho de conseguir sair dela.

Cheira a flores de primavera,
o peito aquece por dentro.
Chamam a isto fraquejar?
Eu prefiro continuar a acreditar.

Sei que precisas de mim
para o sorriso chegar.
Escrevo o olhar do pensamento,
sonhando que vai resultar.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Peão na civilização

Complicar para embelezar
a vida da incerteza.
Um verde que é parque
serve para me abrigar.

Música é lanterna,
que ilumina o caminho a seguir.
Mas não tem letra,
tem o luar.

Perdido na civilização,
achei-me no mato.
Será este o meu destino?
Sou aqui mero peão?

Não tem cura, mas tem solução:
apagar tudo do passado,
viver com mais emoção.
Não é nisto que tenho acreditado.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Viajo com os pés na estrada
descalços de tanto andar.
Luz azul numa zebra
é o mistério a questionar.

Tendo 6 braços passava
por cima desta barreira.
O ventro traz no regaço
o medo que anda esquecido.

Som de madrugada vem perto
e pronta para me acordar.
Acabou-se o sonho por hoje,
é tempo de sofrer a lembrar.

Um momento não é perdido,
se nos fizer inspirar.
Volta brisa do jardim trancado,
eu quero imaginar o futuro!

terça-feira, 12 de junho de 2012

A noite ri,
ri de me ver passar.

A voz que chama,
a voz da noite,
não quer falar.
Eu, fico à espera.

Canção de sempre
canção da memória;
é instrumental
e tem história.

Sem fuga
espero o resgate
Podes ir,
eu hei-de não ter onde chegar.