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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ar

O Mondego já não brilha aqui,
com tanta luz a matar a paixão.
Sem estrelas, asteróides ou cometas
não é possível viver qualquer ilusão.

Sufoca-me o ar da cidade,
sinto-me observado demais.
Aqui as gentes guardam segredos
e não há alegria por ti.

Ar do campo é o que preciso.
Sonho que aqui algo mude,
e luto para essa realidade.
À noite tudo volta para me atormentar.

Mas sou eu quem tem que mudar,
o altar do barulho ao caminhar,
não me vai deixar descansar.
Volto então para a solidão.

sábado, 6 de abril de 2013

Blues

I feel my blues
like an eagle with no land to rest
And I sing my blues
to believe I have a nest.

To believe is like to land,
a safety island in my thoughts.
Marry mother nature is my plan
but those trees are nothing but plots.


I feel my blues
like an eagle with no land to rest
And I sing my blues
to believe I have a nest.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

1355

Caminhando de regresso a casa
passo pelo passado,
pelo teu carro estacionado no tempo,
pela saudade de ouvir uma palavra.

Nunca é tarde demais, nunca.
A música de um sonho só acaba
quando a magia se esgota.
E Coimbra não existe sem magia.

Tradição do final infeliz
que faz do Mondego um ribeiro,
chegou no início de Janeiro.

Aproxima-se o dia do fim
e não serei justo ou cruel,
sou só palavras que escrevo neste papel.